Ponto de encontro

No Brasil há 38 anos, Carlos Garcia ajudou na regularização da feira da Praça Kantuta

Por Gabriela Galvêz

Há 38 anos, o boliviano Carlos Garcia deixava a Bolívia em direção a Corumbá, em Mato Grosso do Sul, Brasil. Sua atuação política na Bolívia o impedia de permanecer em seu país natal.

Carlos se casou com uma brasileira e os dois trabalham juntos na feira da Kantuta

Carlos faz parte das estatísticas de bolivianos documentados no país, cerca de 70 mil, segundo dados do Itamaraty Mas, antes disso, passou por dificuldades. Somente depois de um ano e meio em situação irregular no Brasil, ele conseguiu se legalizar. Optou por procurar um despachante que cuidasse de sua documentação. “Gastei muito dinheiro com o despachante e ele não fez nada. Ele dizia que o dinheiro era para taxas e para agilizar a papelada, mas acabei ficando sem o registro”, diz. Então, resolveu ir para a Bolívia e lá retirou a documentação para entrar legalmente no Brasil. Hoje, preside a Associação Gastronômica Cultural e Folclórica Boliviana Padre Bento, responsável pela organização da feira da Kantuta. Mora em São Paulo com sua esposa e aos domingos aproveita para ganhar um dinheiro extra vendendo empanadas na típica feira boliviana.

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